Fui dormir meia noite, mas acabei acordando quando a minha companheira de quarto (Tatiani) chegou por volta de uma da manhã. Dei um oi rapidinho e avisei que a gente conversaria de manhã, porque nós duas estávamos exaustas.
Mal deu tempo de pegar no sono de novo, quando o telefone do quarto toca às três da madrugada. Era a recepção avisando que tinham deixado uma apostila para uma prova que teríamos no dia seguinte. Acordei com o meu mau humor contagiante, coloquei uma bermuda e desci pra pegar a apostila.
A apostila era toda em inglês e tinha cinquenta páginas sobre um tema que a gente nunca tinha ouvido falar! A prova seria às sete e meia da manhã. Socorro! Perdi o sono! Tinha apenas algumas horas pra estudar! A Tatiani estava muito cansada e disse que não ia conseguir estudar. Pra tentar ajudar eu sugeri ler a apostila em voz alta e anotar as coisas mais importantes. Ela gostou da idéia e ficamos estudando juntas. Ficamos estudando até as cinco da manhã e resolvemos deixar de ler o último capítulo pra tirar uma soneca. Dormimos apenas meia hora, acordamos e tomamos banho, às seis horas já estávamos tomando café da manhã no restaurante.
O ônibus saiu às sete e demorou uns quarenta minutos pra chegar até a sede da empresa. Aproveitei e tirei uma outra soneca. Cheguei melhor na empresa. Tivemos quarenta minutos pra fazer a prova sem consulta. Acho que ninguém foi muito bem, mas eu errei coisas bobas...
Depois da prova começaram as dinâmicas de grupo. Nos divertimos muito nas duas dinâmicas. A primeira foi assim: primeiro todos os participantes tinham os olhos vendados. Depois as recrutadoras nos rodavam um pouco e passavam uma corda por todos formando uma linha sinuosa. A dinâmica consistia em resolver a tarefa dada em apenas 10 minutos.
- Agora formem um quadrado! - Essa foi a tarefa dada pela recrutadora. A primeira coisa que eu pensei foi f..! Todos começaram a falar ao mesmo tempo, cada um dava uma idéia diferente e quando a idéia era boa, uns começavam a fazer e outros não obedeciam. Os dez minutos voaram e outra tarefa foi dada:
- Agora um triângulo! - mais dez minutos se passaram e não conseguimos nada...
- Agora um losango! - outros dez minutos se passaram, mas desta vez conseguimos dois lados do losango (deu pra ver depois que tiramos a venda dos olhos)
Depois que a dinâmica terminou começou um blá blá blá sobre tarefas, equipe, líderes, etc. E foi perguntado se alguém estava vendo. Por um momento eu pensei "eu estava vendo o meu pé, mas não vou falar senão vai parecer que estava sendo desonesta". Aí umas pessoas falaram que sim e outras que não. Aí umas 5 pessoas levantaram as mãos. Eu pensei "nossa, que pessoas honestas que falaram que estavam olhando o pé". Mas na verdade aquelas pessoas estavam sem as vendas. As vendas foram tiradas como parte da dinâmica e eram realmente as vozes que eu mais ouvi. Eles tinham que ajudar o grupo a concluir a tarefa sem falar que estavam vendo. Muito interessante, mas nenhuma das tarefas foi concluída...
A segunda dinâmica era chamada de perdidos na lua. Em grupos de quatro ou cinco pessoas nós tínhamos que decidir quais itens eram mais importantes para uma viagem de 200 milhas na lua até encontrar a nave mãe. Os itens variavam entre tanques de oxigênio, comida, água, mapa estelar, bússola, fósforo, barco inflável, kit de primeiros socorros, e assim por diante. Alguns eram completamente inúteis como fósforo e bússola, outros importantes como comida e água, e outros de importância questionável como barco inflável e para-quedas. O objetivo era colocar em ordem de importância de 1 (mais importante) a 15 (menos importante), os dois grupos que ficassem mais distante da escolha da NASA iam pagar um mico no jantar.
Aparentemente o nosso grupo foi bem (houve uma pequena discussão entre a colocação do revólver e dos fósforos) e ficamos livres de pagar o mico.
De almoço recebemos uns sanduíches de carne ou frango com maionese e depois seguimos para as visitas técnicas. Para isso foi preciso vestir o macacão e equipamentos de segurança (capacete, óculos, bota, luvas). As visitas foram interessantes, mas nem sempre eu entendia tudo, às vezes não entendia nada. Depois de muitas horas de visitas, a tarefa agora era montar um encanamento de cimento de uns trinta metros de comprimento debaixo do sol com uma marreta. O meu grupo tinha cinco pessoas e nós tínhamos quarenta minutos para resolver essa tarefa. Nós fizemos em uma hora e dez. Todos do grupo suando em bicas dentro do macacão laranja!
Depois de tirar o macacão e os equipamentos de segurança fomos até o ônibus. Dormi no caminho novamente trinta minutos para recuperar as energias. No hotel tivemos tempo suficiente para tomar banho e se arrumar para o jantar na churrascaria. Isso porque minha companheira era supermegahiper rápida para tomar banho. Nunca vi igual. Lavou os cabelos bem longos em dois minutos!
Fomos a um restaurante bem próximo ao hotel. A comida era liberada: churrasco, japonês, buffet, sobremesa e bebidas. Inclusive bebidas alcoólicas! Depois de encher a barriga, estava na hora do mico dos grupos que perderam as dinâmicas. Houve uma pequena mudança nos planos: todos os grupos iam ter que pagar o mico!
Bom o primeiro grupo dançou "é o tchan", o segundo contou piadas, o terceiro dançou Xuxa e nós fizemos cenas improvisadas. Pedimos para o público escolher um lugar e uma situação e improvisamos em cima. Foi bem engraçado. O público escolheu um bar gay, depois nós mudamos para um cara tomando banho, e em seguida para uma banda de rock. Depois de muitas rodadas de tequila e amarula, a conta da empresa chegou no limite e tivemos que ir embora.
Ao chegar no hotel, as recrutadoras nos deram uma apostila para outra prova (socorro de novo!) e uma cartolina para fazer uma apresentação pessoal em inglês para a última entrevista. Fomos correndo para o quarto fazer a apresentação. A Tatiani não conseguia fazer a apresentação dela direito, ela disse que tinha a letra feia e não sabia fazer linha reta. Eu fiz o meu cartaz e ajudei depois a fazer o dela. Usei as madeiras do chão para fazer as linhas retas e fiz uma letra bem diferente em casa cartaz.
Pegamos um dicionário em inglês emprestado e começamos a ler a apostila. Li rapidamente para saber do que se tratava, porém várias palavras eram muito específicas e não estavam no dicionário. Desisti e fui dormi umas quatro da manhã.
.... Continua ....
Aparentemente o nosso grupo foi bem (houve uma pequena discussão entre a colocação do revólver e dos fósforos) e ficamos livres de pagar o mico.
De almoço recebemos uns sanduíches de carne ou frango com maionese e depois seguimos para as visitas técnicas. Para isso foi preciso vestir o macacão e equipamentos de segurança (capacete, óculos, bota, luvas). As visitas foram interessantes, mas nem sempre eu entendia tudo, às vezes não entendia nada. Depois de muitas horas de visitas, a tarefa agora era montar um encanamento de cimento de uns trinta metros de comprimento debaixo do sol com uma marreta. O meu grupo tinha cinco pessoas e nós tínhamos quarenta minutos para resolver essa tarefa. Nós fizemos em uma hora e dez. Todos do grupo suando em bicas dentro do macacão laranja!
Depois de tirar o macacão e os equipamentos de segurança fomos até o ônibus. Dormi no caminho novamente trinta minutos para recuperar as energias. No hotel tivemos tempo suficiente para tomar banho e se arrumar para o jantar na churrascaria. Isso porque minha companheira era supermegahiper rápida para tomar banho. Nunca vi igual. Lavou os cabelos bem longos em dois minutos!
Fomos a um restaurante bem próximo ao hotel. A comida era liberada: churrasco, japonês, buffet, sobremesa e bebidas. Inclusive bebidas alcoólicas! Depois de encher a barriga, estava na hora do mico dos grupos que perderam as dinâmicas. Houve uma pequena mudança nos planos: todos os grupos iam ter que pagar o mico!
Bom o primeiro grupo dançou "é o tchan", o segundo contou piadas, o terceiro dançou Xuxa e nós fizemos cenas improvisadas. Pedimos para o público escolher um lugar e uma situação e improvisamos em cima. Foi bem engraçado. O público escolheu um bar gay, depois nós mudamos para um cara tomando banho, e em seguida para uma banda de rock. Depois de muitas rodadas de tequila e amarula, a conta da empresa chegou no limite e tivemos que ir embora.
Ao chegar no hotel, as recrutadoras nos deram uma apostila para outra prova (socorro de novo!) e uma cartolina para fazer uma apresentação pessoal em inglês para a última entrevista. Fomos correndo para o quarto fazer a apresentação. A Tatiani não conseguia fazer a apresentação dela direito, ela disse que tinha a letra feia e não sabia fazer linha reta. Eu fiz o meu cartaz e ajudei depois a fazer o dela. Usei as madeiras do chão para fazer as linhas retas e fiz uma letra bem diferente em casa cartaz.
Pegamos um dicionário em inglês emprestado e começamos a ler a apostila. Li rapidamente para saber do que se tratava, porém várias palavras eram muito específicas e não estavam no dicionário. Desisti e fui dormi umas quatro da manhã.
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