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domingo, 31 de dezembro de 2017

Ano novo pré-Yasmin

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 Ano novo também não é uma festa tão badalada aqui em Bahrain. Alguns hotéis, bares e restaurantes oferecem pacotes e jantares de gala, mas são um pouco caros e nem estávamos morrendo de vontade de ir.

Fomos convidados pra um jantar na casa da minha amiga Rosana, onde ela fez arroz, costelinha, farofa, salada e de sobremesa pudim e cheesecake com cobertura de goiabada cascão!
Bagunça Brasileira

Foi um ótimo jantar com gostinho brasileiro, ficamos conversando até a grávida virar abóbora e querer dormir. O resto do pessoal foi para um pub aproveitar a noite de ano novo, mas eu não aguentava ficar até mais tarde. E ainda por cima é permitido fumar em lugares fechados o que fica intoxicável para a Yasmin (eu usando a Yasmin pra fugir da fumaça hehe).

Hoje a contagem regressiva era de 100 dias até o dia esperado do nascimento da Yasmin!

domingo, 24 de dezembro de 2017

Natal pré-Yasmin

Olha a Yasmin fazendo careta pra câmera também!
Natal não é uma comemoração típica daqui de Bahrain, mas nós os brasileiros sempre acabamos fazendo uma ceia em casa de amigos. Dessa vez tivemos ceia com direito a peru, farofa, salada de maionese, vinho (suco de uva pra Yasmin) e até amigo oculto! De sobremesa torta de sorvete e uns docinhos árabes, kanafa, pra agradar o marido.
Ahmed e eu sempre entramos na brincadeira e nunca contamos um ao outro o amigo oculto. Vamos juntos ao shopping, mas nos separamos e escondemos as sacolas.

Ceia de Natal entre Brasileiros!
O valor do presente era barato, mas o que vale é a brincadeira. Ganhamos presentes bem legais, eu ganhei um kit com caneca, chá e biscoitinhos. Ele ganhou um pacote de cervejas (que depois descobrimos que recebemos um pacote vencido por engano e rimos bastante!).
A filha da minha amiga está namorando um menino da escola e Ahmed ficou fazendo interrogações de brincadeira e todos ríamos das perguntas e respostas. Imagina as perguntas que ele vai fazer pra Yasmin quando ela crescer!


domingo, 26 de novembro de 2017

Estudando à distância

Já que eu estou decidida a seguir a carreira de professora aqui em Bahrain, eu precisava de algum certificado. Como aqui em Bahrain não há instituições que façam isso na pós-graduação, só encontrei universidades que fazem isso à distância.

Primeiro eu tive que combater o meu preconceito contra ensino à distância. Segundo, escolher um curso que fosse reconhecido por aqui. E finalmente, preparar toda a papelada necessária pra enviar, incluindo fazer o IELTS pra comprovar o meu nível de inglês.
Pronto, em novembro pude comemorar, fui aceita para estudar Mestrado em Educação em uma universidade na Escócia!

Não era nada do que eu esperava, um desafio muito maior. É necessário muita disciplina pra estudar em casa, não é fácil se concentrar, tudo é uma distração e qualquer atividade do dia-a-dia tira você do caminho.
Sem contar que o tema que estou estudando é muito diferente de tudo o que eu já estudei. Em engenharia tudo é muito objetivo, meu projeto final na faculdade consistia em apenas descrições de testes e experiências. Agora tudo é subjetivo e preciso escrever academicamente, criticamente e ler muito também.

No final de novembro, participei de um workshop em Dubai sobre o mestrado, onde fomos apresentados aos professores, administradores e colegas de curso. Foi muito interessante ver muitas pessoas passando por situações parecidas com a minha. Muito legal conversar sobre ensino, educação, alunos e outros assuntos que nunca passaram pela minha cabeça antes.

Mas como dizem, a gente só cresce quando sai da zona do conforto.

Obs. Nada a ver com o assunto, mas tenho que comentar: Yasmin pela primeira vez me deu uns chutes bem fortes na viagem!

sábado, 11 de novembro de 2017

Seja bem-vinda Yasmin! (ياسمين)


Bem Vinda Yasmin!
No dia 11-11-17, as 11h da manhã recebemos a notícia que é a Yasmin que está a caminho! 
Foi legal começar a chamar o bebezinho pelo nome! Agora meu marido pode ser chamado de "Bu Yasmin" (pai da Yasmin) e eu sou "Umm Yasmin" (mãe da Yasmin).
Minha mãe vai ser vovó Angela (ela já é chamada de vovó por um monte de sobrinhas, mas tudo bem, nem sou tão ciumenta). 
Barrigão!
Mas minha sogra não quer ser chamada de vovó em árabe. Ela diz que a palavra avó é muito formal e quase não é usada aqui em Bahrain. Eles usam algo equivalente a mamãe grande (como grand-mother em inglês) mas pode ser usado sem o grande então ficaria Mama Seema somente. 
Já no meu caso, eu gostaria muito de ser chamada de mamãe em português, então vou fazer um esforço pra isso. Acho muito fofinho quando um bebê fala mamãe!

Isso me lembrou uma história de quando eu era pequena. Eu recebi uma tarefa de casa que eu precisava escrever o nome dos meus pais em um caderninho da escola. Eu não sabia o nome dos meus pais! Eu já tinha uns 6 anos! Como eles se chamavam entre a gente de papai e mamãe: fala com seu pai, pede pra sua mãe, a mamãe tá cansada, o papai vai buscar na escola, etc. Eu nunca tinha processado o nome deles. Eu perguntei pra nossa babá naquela época, ela disse que o nome da minha mãe era Ângela e do meu pai Antônio, mas ela não sabia como soletrar e sugeriu perguntar quando eles chegassem do trabalho. Eu tive que perguntar: mamãe, papai, qual o seu nome? 
Olha os ossinhos!

Voltando aos dramas da gravidez, estou tendo bastante sono durante o dia, um sono quase de bêbada que não consigo abrir os olhos. Tenho tirado uma soneca antes do almoço pois depois saio pra dar umas aulinhas de matemática pela cidade. 
Minha memória está meio confusa, de vez em quando esqueço o que estou ensinando pros meus alunos e fico toda envergonhada! 

sábado, 30 de setembro de 2017

Finalmente uma ultrassom que eu entendo!

Roupas engraçadinhas!

A barriga ainda não apareceu, mas já comprei as camisetas engraçadinhas pra tirar onda! 
Nessa visita à medica, finalmente fizemos uma ultrassom que mostra o perfil do bebezinho! Fiquei bem emocionada de ver as mãozinhas e o narizinho! E não imaginava que o bebê se mexesse tanto, parecia que estava dançando! Ainda não deu pra ver se era menina (Yasmin) ou menino (Yousef). 
Os nomes dos nossos futuros filhos já foram discutidos muito tempo antes de engravidar, na verdade acho que já tínhamos brincado de escolher o nome bem antes de casar. 

Agora eu entendo a ultrassom!

A condição do marido é que o nome deve ser árabe. A minha condição é que o nome precisa ser pronunciado pela minha mãe em português! Já que muitos sons em árabe são impronunciáveis por nós (minha mãe por exemplo chama o Ahmed de Armedi). 
Então isso já exclui Ahmed, Mohamed e Ali por exemplo, já que o "h" é um som aspirado muito difícil, o "d" mudo no final também e muito menos o som ع que é quase um vômito. Isso dificulta a escolha de nomes de meninos, mas meninas é bem mais fácil. Yasmin, Sara, Sofia, Yara, Leila são exemplos de nomes simples e bonitos. 

Enquanto a curiosidade continua, vou curtindo a gravidez agora sem enjoos e com mais energia. Tenho um plano de engordar pouquinho por mês, isso é legal! Planejamento pra engordar devagarinho! Tive umas vontades loucas de comer berinjela e tomar vitamina de abacate!

sábado, 26 de agosto de 2017

Um coraçãozinho tão pequenino


Segunda ultrassom - Não entendo nada!
A segunda visita foi ainda mais emocionante, ouvimos o tum tum tum do coraçãozinho! A mãe do Ahmed foi com a gente pro exame, assim todos nós aproveitamos o momento juntos.

Os enjoos ainda continuaram e a expectativa é piorar até a décima semana, só melhorar depois da décima terceira. A médica receitou vitamina B6, deu dicas de alimentação e mostrou um ponto no pulso que ajuda a reduzir o enjoo (três dedos abaixo da linha do pulso, levemente a direita). Compramos até uma pulseirinha que aperta o ponto certo e tem cheirinho de hortelã pra amenizar náuseas também.

Nessa altura do campeonato, minha mãe já tinha "guardado" o segredo pra quase todo o Rio de Janeiro, Itaperuna e São Paulo. Não me incomodei, porque por mim eu falaria desde o primeiro teste de farmácia. Mas pela família do Ahmed que é mais supersticiosa e queria manter o segredo até ter certeza que ia vingar.

A maioria dos abortos espontâneos acontecem por anomalias genéticas e não podem ser evitados. É a natureza sendo natureza, o próprio corpo se desfazendo de um embrião que não estava se desenvolvendo. Mas ainda é tabu aqui e também não é fácil lidar com a perda de uma gravidez. 
As pessoas preferem esconder, mas eu prefiro falar. A dor da perda pode ser aliviada com o apoio de amigos e familiares e troca de informações também.

Hoje outra notícia boa chegou, um pretendente pediu a irmã do Ahmed em casamento! 2018 será um ano de muitas celebrações!

sábado, 12 de agosto de 2017

Primeira ida à médica & Futuras vovós

A primeira ultrassom a gente nunca esquece!
Depois do segundo teste positivo de farmácia, não aguentamos segurar a notícia e resolvemos contar para as futuras vovós. O combinado seria ficar em segredo até confirmarmos a gravidez com a médica e esperar alguns meses de gravidez ou exames, por exemplo. 
As vovós árabe e brasileira ficaram muito felizes, mas a brasileira não gostou da ideia que tinha que manter segredo! :-o

A primeira ultrassom foi emocionante, principalmente quando ouvimos da médica que estava tudo bem e que a sementinha estava no lugar certo. Recebemos um planilha explicando todos os exames e visitas do prenatal. 
Quem é mais ansiosa, mãe ou vó?

Foi bom que a médica explicou várias das superstições da família árabe. Eles falavam que não podia subir escadas, nem ter movimentos bruscos como levantar e sentar na cadeira, muito menos sexo.
Ela abriu um livro com um grande útero e perguntou onde nós achávamos que estava o embrião. A gente apontou pro meio do desenho, estávamos errados. O embrião fica dentro na parede (ou revestimento) do útero. Subir escadas, exercícios físicos, nem sexo afetam o bebê. 

Aprendi que se conta a gravidez a partir da data da última menstruação e não a partir da concepção. Isso significa que existe uma diferença de 2 a 3 semanas entre a contagem da gravidez e a idade real do embrião. Por exemplo com 5 semanas de gravidez, o embrião tem apenas 3 semanas de vida.

A Dra tirou muitas dúvidas e deixou tudo explicadinho, passou umas vitaminas e agendou o retorno em duas semanas para ouvirmos o coraçãozinho.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Engravidando nas Arábias

Estava trabalhando no escritório quando comecei a sentir umas sensações estranhas. Uma náusea, seios doloridos e muitas idas ao banheiro. Logo suspeitei e passei na farmácia a caminho de casa.
Cheguei em casa, já estava anoitecendo e o recomendado era fazer o exame de manhã. Não aguentei de ansiedade. Fiz na hora.
O engraçado é que por um minuto o exame deu negativo, aí fiquei meio tristinha. Parece que o positivo teria me deixado mais feliz, pensei.
Mas logo depois a linhazinha rosa apareceu e fiquei toda emocionada. Que tal esperar o marido chegar do trabalho e contar pessoalmente?

Quem disse que eu aguentei? Liguei na hora.
Não costumo ligar do nada, pois ele pode estar em reunião, então sempre mando mensagem antes pra avisar, mas a ansiedade não deixou.
Marido achou que era uma emergência e ficou todo preocupado!!
Mas logo eu falei que era boa notícia, nossa família vai aumentar! Ele falou inshallah, que significa, se deus quiser e ficou todo contente.
Essa semana estava sendo muito estressante pra ele, até estava cogitando pedir demissão. Mudou completamente no dia seguinte e até o relacionamento com chefe e colegas de trabalho melhorou!
Não falamos nada ainda pra ninguém, era o nosso segredo. Marcamos ida à médica uns dois dias depois pra confirmar. Haja ansiedade!

sábado, 24 de junho de 2017

Um novo Ramadã

Como já escrevi vários posts sobre o mês do Ramadã, criei um marcador “Ramadan” pra quem quiser ler mais sobre o assunto e minhas experiências anteriores também. Desta vez passei o mês inteiro em Bahrain, trabalhando inicialmente só com as aulas particulares, depois comecei o trabalho novo. Os horários e hábitos mudam bastante durante o Ramadã pra quem faz ou não o jejum durante o dia.

"Iftar" em família
É contra a lei comer ou beber em público durante o Ramadã (durante o dia), porém existem alguns “oásis” onde é possível tomar um café ou almoçar. Clubes não permitem que se levem convidados durante o dia pra piscina e pedem identidade pra conferir se muçulmanos estão entrando em um restaurante onde se vende bebida alcoólica. Apenas alguns restaurantes em hotéis 5 estrelas podem abrir durante o dia. A maioria dos restaurantes e cafés só abrem umas 18h e mesmo assim precisam de uma cortina se forem servir algo antes do adhan. Adhan é o nome do chamado pra oração feito cinco vezes ao dia pelas mesquitas. A quebra de jejum é feita depois do pôr do sol, que esse ano foi em torno de seis e meia.

Eu dava aulas de manhã, mas alguns alunos preferiram ter aula depois do “Iftar” (refeição onde se quebra o jejum). No escritório eles colocaram cortinas em uma sala de reunião que virou refeitório. Já que nenhum restaurante abre ao redor do escritório, funcionários que não fazem jejum precisavam levar lanchinho de casa. Água e café só dentro do refeitório. 
Exemplo de sobremesa!
Geralmente o Ahmed saía mais cedo do trabalho, pois a jornada de trabalho se reduz pra 6 horas diárias sem parada pra almoço. Depois do trabalho eu ia pra casa da sogra fazer o desjejum com todos. É como se fosse Natal todos os dias! Resumindo dá pra engordar bastante no Ramadã. 

Depois do desjejum sentávamos ao redor da mesa de chá e café, quase todo dia havia um doce diferente. Alguns programas de televisão típicos do Ramadã passam o mês inteiro (foi a primeira vez que eu assisti e entendi alguma coisa, pois os programas são todos em árabe!). Alguns dias eu saia cedo pra dar aulas ou ter aulas, mas na maioria a gente ficava até tarde juntos. Chegávamos em casa bem tarde e exaustos, com quentinhas de comida pra madrugada!

domingo, 18 de junho de 2017

Consegui um trabalho novo!

Consegui uma entrevista numa empresa de consultoria através de uma brasileira nova que chegou em Bahrain. O engraçado é que a entrevista inicial foi na casa do diretor, pois ele estava com o pé torcido e estava de repouso. Duas amigas brasileiras foram comigo, falei sobre minhas experiências de trabalho, entreguei meu currículo e fiquei a espera de retorno.

Inicialmente eles não tinham nenhuma vaga, mas se interessaram por alguém que já estivesse disponível aqui em Bahrain e pudesse trabalhar como trainee ou assistente de projeto por exemplo.

Depois de alguns meses sem notícia recebo uma mensagem marcando uma entrevista. Quando chego no escritório descubro que não é uma entrevista e sim meu primeiro dia de trabalho! Me entregaram um projeto e perguntaram: você consegue nos ajudar?

Agora todos os dias são novos desafios, re-aprendendo a engenharia que aprendi na faculdade e mais um pouco, depois de tantos anos trabalhando no campo.

Meu supervisor é um engenheiro mecânico da Escócia, além de ter que re-aprender engenharia estou tendo que re-aprender inglês! 

Fiquei feliz com o novo trabalho, quem me conhece sabe que eu gosto de desafios!

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Uma rosa dourada


 Sempre gostei muito de comemorar meu aniversário, isso não é uma grande novidade. Até porque dá pra usar como desculpa para marcar mais encontros e bate papos. Esse ano “só” comemorei três vezes: uma vez na piscina com as brasileiras, a segunda com os brasileiros num jantar italiano e finalmente um bolinho com a família árabe. 


O dia na piscina foi ótimo, com direito a café da manhã na beira da piscina, caixinha de som com música e conversa fiada. O pulo na piscina foi o evento mais esperado do dia, porque tivemos que esperar umas duas horas até a piscina ficar própria pra banho depois da aplicação do cloro. 

Ahmed estava sofrendo pra esconder o meu presente de aniversário a semana inteira. Eu ficava insistindo pra ele falar, mas ele segurou com todas as forças. Pra ele, um fofoqueiro de mão cheia, foi uma tortura guardar o segredo até a hora do jantar. 
Foi um gesto muito bonito, me entregou a rosa dourada todo envergonhado na frente de todos. Eu fiquei muito emocionada e surpresa não esperava uma ideia tão diferente! Me lembrou a pena dourada do Pedro II. Agora estou a procura de uma redoma de vidro pra ficar igual à rosa da Bela e a Fera. 
O jantar italiano foi quase perfeito, tirando o fato que era o último dia da Ellen em Bahrain. 

A última comemoração foi um bolinho na casa da sogra (na verdade uma torta de chocolate que eu comi quase inteira sozinha). Almoçamos todos juntos na sexta feira e cantamos o parabéns em árabe sentados no chão. 

Resumindo, curti muito comemorar o meu aniversário de 30 anos!

sábado, 25 de março de 2017

Uma viagem pro Brasil pra lá de cheia

Essa foi uma viagem que eu tentei muito programar, mas acabei fazendo tudo na última hora... Comprei a passagem mais barata que dava uma pequena volta ao mundo até chegar no Brasil.

Chiques e Elegantes
Consegui chegar a tempo de ir ao casamento do Rafaelle em João Pessoa, de comemorar o aniversário do Renato num churrasco e ainda turistar pelo Rio com duas amigas do Omã.

Em João Pessoa ficamos em um apartamento na beira da praia, fizemos canoagem, viagem de barco pelos corais, por-do-sol ao som de saxofone, muitas comidas típicas. O casamento foi muito lindo, aproveitamos bastante e ainda imprimimos muitas fotos de lembrança!

No Rio hospedamos duas amigas do Omã (trabalhei com elas lá) e fizemos muitos programas pela cidade, passeios por Copacabana, jantar na beira da praia, uma noite de Forró e Salsa, algumas comprinhas também. Elas depois ficaram em um hotel em Santa Teresa antes de retornar ao Omã.
Canoagem pelos corais do Seixas

Deu tempo de comer bastante minhas comidas favoritas e ver muitas pessoas queridas. O churrasco do Renato também foi ótimo e com direito a rodinha de samba no final.

Sim, tenho que admitir que essa viagem foi muito boa mesmo, mas só uma coisa ficou atrás da minha orelha. Bahrain é muito mais chato e tem muito menos coisas pra fazer que no Brasil. Mas eu fiquei com saudades de lá. Do marido eu sempre fico, mas dessa vez foi como tivesse caído a ficha que a minha casa é lá e não mais no Brasil.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Ensinando e Aprendendo Árabe

Como todos sabem, estou aprendendo árabe há anos... Mas acho que só ano passado que o estudo deslanchou de verdade. Fiz um curso num instituto, aulas particulares e passei a conversar com a família do marido (nem falo que passei a entender as fofocas e brigas também!).

Uma brasileira casada com um saudita sugeriu que fizéssemos uma aula em grupo com todas as brasileiras casadas com árabes. Todas acharam uma ótima ideia!

Abrimos um grupo no whatsapp, entrei em contato com a professora que me deu aulas particulares no ano passado e finalmente fechamos uma data.

Tenho que admitir que o grupo não vingou. Pois logo depois da primeira aula algumas meninas acharam que a professora estava cobrando caro, outras não foram com a cara da professora, outra não gostou do método de ensino.

Então a aula que ia ser em grupo acabou virando semi-particular, só eu e mais uma.

Mas as outras meninas ainda queriam aprender árabe de qualquer jeito. Então fizemos um grupo e eu as ensinei a ler e escrever, a falar algumas expressões, etc. Foi muito gratificante as ver todas felizes lendo as placas na rua, nomes de lojas, anúncios e propagandas!

Ao mesmo tempo que foi super gratificante ver todas aprendendo, no meio do caminho muitas perderam a motivação inicial e o grupo foi se dissolvendo. Como fiquei ocupada com as minhas aulas particulares, também deixei para segundo plano e acabou...

O grupo de árabe acabou mas eu quis escrever um post mesmo assim sobre esse grupo que foi muito importante pra mim.