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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

To FB or not to FB

Li uma reportagem na revista Super Interessante sobre o Facebook e me fez ficar um pouco em dúvida sobre usar tanto esse meio. Acho que sem querer eu meio que mantive o blog pra escapar um pouco de lá. Um espaço meu fora daquela rede. Na verdade passo dias e mais dias, as vezes semanas sem entrar quando estou trabalhando e nem sinto falta. Enquanto que algumas pessoas que trabalham comigo parecem estar tendo crise de abstinência.

O que mais me chamou atenção na reportagem foi que quanto mais tempo uma pessoa passa no face, mais infeliz ela fica. Ainda não souberam explicar o porquê, mas uma hipótese é a chamada inveja subliminar, que surge sem que a gente perceba conscientemente. As pessoas tendem a mostrar só as coisas boas e o subconsciente acha que aquilo reflete a vida inteira delas. Um exemplo é quando os amigos postam fotos de viagem e temos a sensação que todo mundo está de férias e todos os amigos viajam mais do que a gente. O subconsciente não vê que aquele amigo trabalhou bastante pra conseguir tirar aquelas férias e planejou com antecedência pra aproveitar os feriados do ano.

E claro que existiam outros argumentos na reportagem como a compra de "curtidas" pra fazer o seu site ser mais famoso, a manipulação de humor dos usuários por uma pesquisa anti-ética, a superexposição da nossa privacidade, o algoritmo que define a sequência de informações que vemos na nossa timeline e a monitoração de sites que entramos para nos oferecer anúncios relacionados aos nossos interesses. 

Eu não acho que irei apagar minha conta ou sair definitivamente da rede agora, mas garanto que irei diminuir bastante as minhas já raras visitas. 

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