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domingo, 28 de junho de 2015

Ramadan Kareem

Estamos no mês do Ramadã no calendário Hajiri, pra aqueles que não leram o post do ano passado, vou fazer um pequeno resumo.
O nosso calendário (gregoriano) é baseado no ano solar, que dura 365 dias e algumas horas. É dividido em 12 meses de 28, 30 ou 31 dias. Não vou entrar em detalhes nesse calendário porque todos nós conhecemos muito bem.
O calendário árabe, islâmico ou Hajiri, é lunar e dura aproximadamente 11 dias a menos que o calendário solar. Também é composto por 12 meses de 29 ou 30 dias.

Iftar no deserto do Oman
Ramadã é o nono mês do calendário Hajiri e é considerado sagrado pelos muçulmanos pois foi o mês que foi revelado o Corão, o livro sagrado do Islã.
Neste mês os muçulmanos fazem jejum entre o nascer e o pôr do sol. Um jejum mais completo não só de comida, mas de água, pensamentos ruins, palavrões, relações sexuais, etc. A leitura do corão é incentivada, a espiritualidade e gratidão também.

As jornadas de trabalho são menores e horários comerciais são diferentes durante esse mês pra acomodar o tempo que a população está de jejum.

Iftar em Bahrain
A refeição que se quebra o jejum é chamada Iftar e é feita na maioria das vezes em família, em casa ou restaurante. No deserto do Oman essa refeição é bem leve com frutas, tâmaras e pequenos salgadinhos. Uma jantar ou refeição mais completa é feita mais tarde. Nas grandes cidades do Oman como em Muscat, ouvi dizer que são feitas refeições cada dia em uma casa da família ou amigos. Em Bahrain, na família do meu marido, o Iftar é uma refeição completa e se quebra o jejum com água e tâmaras antes de começar a comer.

Eu experimentei fazer o jejum e acho que me dei muito bem. Não tive dor de cabeça e comi devagar durante o desjejum. Acho que o mais difícil não é ficar sem comer, mas ficar sem água num verão bem quente.

Obs: O título desta postagem a expressão "Ramadan Kareem" significa generoso Ramadã.

domingo, 14 de junho de 2015

Peças da vida

Quando a gente menos espera a vida nos prega peças.
Podemos desabar e achar que todas as peças ruins do mundo caem sobre a gente. E nos perguntamos, porque comigo?
Ou podemos usar essas peças e construir algo novo, crescer, dividir uma nova experiência adquirida.
Um degrau acima, não abaixo.
No lugar de dizer que todos os planos foram perdidos, podemos dizer que foram apenas adiados.
Ou quem sabe não é a hora de mudar de planos?
São essas peças da vida que nos ensinam o quanto somos fortes e quem são os verdadeiros amigos.

Tenho que admitir que até me senti um pouco orgulhosa de mim mesma por usar essas peças e montar um quebra-cabeça...