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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Marinheira de primeira viagem

Sai do Brasil muito bem, muitas pessoas queridas me levaram até o aeroporto e nenhuma lágrima caiu do meu rosto.

Fui sozinha até São Paulo enquanto ficava olhando pela janela a minha cidade se afastando. Mas quando cheguei lá encontrei o Victor e o Raphael, que também estão indo fazer o curso em Abu Dhabi. Depois eles vão trabalhar na Indonésia e Índia respectivamente.

Em São Paulo ficamos mil horas (4h) esperando pelo voo para Doha, no Catar. Em Doha não podíamos sair do aeroporto então ficamos passeando no free shop e na internet. As pessoas que circulavam pelo aeroporto de Doha eram na maioria do oriente, chineses/japoneses, indianos, árabes, etc. Vi apenas alguns europeus indo para Amsterdã. Todas as pessoas ficavam olhando para a gente! Nós é que estávamos com roupas exóticas!

O voo até Abu Dhabi foi bem rapidinho, durou apenas 1 hora. Choveu em Abu Dhabi! Não sei de quanto em quanto tempo acontece isso, mas acho que deve ser raro, pois tudo é desértico.

Um indiano chamado Aneesh foi buscar um nosso no aeroporto. Os meninos foram com outro motorista. Éramos de várias nacionalidades no carro: Índia, Malásia, Argélia e Brasil. O meu país era o mais distante. E eu ia pra um lugar mais distante ainda. Eles iam voltar para o país natal. Foi divertido conversar com eles.

Me convidaram para fazer um passeio pela cidade de Dubai, mas o ônibus saía às 6 da manhã. Já eram 4 horas da manhã e eu estava viajando há mais de 24 horas, aí achei melhor descansar.

Cheguei nas acomodações do curso em Abu Dhabi. Me surpreendi bastante. Muito boas as acomodações, melhores do que eu esperava. Melhores do que qualquer outro hotel que eu já fiquei! Tudo novo e branquinho! Chequei no meu quarto com uma enorme vontade de tomar um banho!

Cheguei com muita vontade de falar com alguém, mas não tinha como. Esqueci o cabo da internet e a internet wireless não pode ser acessada pelo meu computador. Não tem brasil-direto da embratel, nem sei como ligar a cobrar para casa. Acho que pagaria qualquer coisa por um telefonema para casa. Fui dormir onze horas da noite no Brasil, 5 da manhã aqui.

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