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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O grande dia quem diria

Meu casamento não foi como eu sonhava,  até porque eu não sonhava em casar.
Foi melhor e diferente em vários sentidos. Uma experiência de outro mundo e muito aprendizado também.
Nunca me imaginei usando o famoso vestido branco de noiva, mas tenho que admitir que fiquei bem bonita nele! Me entreguei à maquiagem e ao salto alto também. As tatuagens de henna pareciam luvas.
Não vou postar as fotos do casamento onde as mulheres da família do noivo aparecem sem o véu, por uma questão de respeito.
O bufê do casamento estava divino, tivemos um show de dança do ventre e no final da festa brigadeiros e docinhos feitos pela mamãe.
No dia seguinte não acreditei que a festa tinha realmente acabado. Tanto tempo planejando e a festa acaba tão rápido!
Bom, pelo menos temos as fotos e o vídeo para curtir de agora em diante.
Estou pensando em fazer uma sessão no Brasil para mostrar pra quem não pode ir.
Preparativos no Hotel
Com a mamãe e irmão
Com o noivo e mini-noivo!
Agora uma nova etapa da minha vida vai começar ao lado do meu companheiro favorito.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Festa da Henna

Uma das tradições do casamento é a Festa da Henna, onde as mulheres da família se reúnem para pintar as mãos/pés com tatuagens temporárias de Henna para o casamento. A tradição diz que quanto mais forte for a fixação da Henna mais forte os laços entre as famílias.
Para a minha festa, precisei comprar um vestido novo, já que eu sou a noiva e não tenho nada típico. Fomos ao Souq Al-Maharraq (mercado tradicional) onde as minhas convidadas compraram suas túnicas ou vestidos para a festa da henna e um dos meninos também comprou uma túnica para o casamento.
Aplicação da Henna
O meu vestido deveria ser verde, a cor mais tradicional para noivas nessa festa. O verde também foi escolhido para combinar com as túnicas e toalhas de mesa usadas pela mãe do noivo no casamento dela há mais de 30 anos.
O meu vestido precisou de pequenos ajustes para o meu tamanho e o alfaiate terminou em menos de 24 horas.


 No dia da festa, Ahmed saiu com os meninos pro autódromo de kart. Assim a casa ficou livre só para as meninas. Fomos ao salão, fizemos unhas, sobrancelhas, cabelo, a maquiagem ficou por conta da gente. Vestimos as túnicas ou vestidos e esperamos as convidadas e as artistas da Henna.
Hennas das Brasileiras

A primeira a ser tatuada foi a noiva é claro, e em seguida as convidadas interessadas. Todas as brasileiras se aventuraram, cada uma com um design original e diferente.
Cada convidada levava em média 15-20 minutos para a aplicação.
A noiva (eu) fiquei mais de 3 horas e meia sentada e com os pés levantados durante a aplicação. A Henna demora uns 40 minutos a uma hora pra secar, dependendo da área de aplicação. Depois de seca uma casquinha se descola e a cor marrom fica. A intensidade do marrom depende da pessoa e da região aplicada, regiões como palma da mão ficam mais escuras que braço por exemplo.
Design da minha mãe esquerda
No final da festa, rolou uma pista de dança com danças típicas tanto das arábias quanto do Brasil. Brasileiras deram um show de samba e frevo! Gostamos tanto da idéia que queremos fazer uma festa de Henna no Brasil!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Brasileiros em Bahrain

Para comemorar meu casamento em Bahrain, 8 brasileiros conseguiram se aventurar para as arábias! Minha mãe, Irmão, Dindinha, Tia Enoe, Pina, Irene, Daniel e Pedro.
Chegada em Bahrain
Chegada em Bahrain













Tivemos ótimos almoços em família, comendo no chão com as mãos, passeio no deserto pra ver a árvore da vida, passeio no zoo, museu, restaurantes, compras de roupas típicas, etc.
Brasileiros?
Brasileiros em Bahrain num Restaurante Mexicano!
No Brasil fizemos um sorteio de um amigo oculto de natal a ser realizado após o casamento. Acho que foi uma boa experiência para aqueles que se aventuraram nas arábias. Pra mim foi muito bom dividir um pouco com minha família e amigos essa parte do mundo que agora faz parte de mim.
Amigo Oculto de Natal
Almoços, Chás, Sheesha sentados no chão

sábado, 8 de novembro de 2014

Preparativos para o Casamento: Shabka

Um exemplo
Uma tradição no casamento árabe é um presente chamado shabka que o noivo dá à noiva antes do casamento. Shabka é um conjunto de jóias, pulseira, anel, colar, brincos, que pode ser de ouro/diamante/pérolas.
Em um casamento mais tradicional, o noivo veste o shabka na noiva durante a cerimônia. Não será o nosso caso, devo estar usando o conjunto desde o começo da festa. Também pode ser usado na noite da aplicação da henna, uma outra tradição que receberá um post mais adiante.
Normalmente o valor agregado do shabka é alto, pois antigamente costumava ser uma poupança/segurança para a noiva em caso de vacas magras. Também não é o nosso caso, pois nosso orçamento não é de realeza.

Fui às compras do shabka no mercado de ouro em Bahrain acompanhada das três irmãs do noivo, mãe do noivo e uma amiga cujo pai tem uma joalheria. A primeira parada foi a joalheria do pai da menina.
Joalheria 
Eu tinha um orçamento e umas ideias na cabeça. Quando vi o mercado fiquei um pouco chocada. Não era nada do que eu pensava, tudo muito grande, extravagante e obviamente fora do orçamento também. "Muito ouro, muito ouro!"
Fiquei meio em pânico e tímida também de falar que não gostava de nada. Todas as lojas pareciam iguais, acho que não vou encontrar nada.
O pai da menina percebeu o meu desespero e descobriu que eu não era árabe. Disse que eu não ia gostar de nada da loja dele mesmo e nos encaminhou para uma loja da região onde os estrangeiros costumam gostar.
Essa loja me pareceu completamente diferente, com mais opções possíveis e assim fiquei mais calma. Gostei de um conjunto simples, experimentei e decidi. Missão cumprida.


Meu Shabka
Experimentando

sábado, 1 de novembro de 2014

Uma Grande Surpresa!

Com a madrinha
Como o chá de lingerie terminou "cedo", não acordamos a tempo de ir à praia. Resolvemos somente almoçar e trocar algumas roupas no shopping à tarde, pois minha amiga Pina havia combinado de tomar um chopp às sete na rua nova em botafogo.

Convidei o pessoal pelo whatsapp, ninguém respondeu. Liguei pras meninas, niguém atende celular. Convidei a dindinha pra almoçar, mas ela não podia. Fazendo hora na casa da mamãe, de repente todas aparecem arrumadas pra saír e desaparecem sem falar onde foram. Mesmo com todas essas indicações, não desconfiamos de nada.

Com a mamãe e irmão
Fomos andando até o bar e pedimos um uns petiscos enquanto esperamos a Pina chegar. Ela chega acompanhada da Pati e passamos a jogar conversa fora. Conversa vai conversa vem, recebo uma ligação da Irene:
"Fiz uma surpresa pra vocês aqui na casa da Tia Enoe, vocês podem vir?"
"Estamos aqui no bar na rua nova com a Pina e a Pati, elas podem ir também?"
"Hum... podem" 
Pensei em um jantar ou uma sobremesa com nutella que ela me prometeu, pois dei um livro de receitas de nutella recentemente. Mas será que é tudo bem levar convidados? 
Ela pareceu hesitar quando eu falei que estava acompanhada...

Com os amigos em frente ao bolo
A caminho da casa da Tia Enoe, reconheci o carro da minha mãe estacionado. Aí comecei a desconfiar de algo, mas não podia imaginar o que estava por vir. Quando chegamos na casa da Tia Enoe, fomos recebidas pela anfitriã, Irene, Dindinha e a pequena Luiza. Levaram o Ahmed para um quarto e eu para outro. Em cima da cama havia um vestido branco pra mim. No outro quarto, Ahmed tinha uma calça e camisa preparadas pra ele também.


A Luiza estava carregando um ninho de passarinhos. Após alguns momentos, o casal estava todo arrumado.

Com os amigos da Faculdade
Quando cruzamos a cortina da sala até a varanda, todos os nossos amigos estavam do lado de fora e um Altar à nossa espera! Um casamento surpresa!
Susanna e Dindinha falaram palavras especiais e quase caímos em lágrimas. Luíza nos entregou alianças de pombinhos que estavam no ninho e fizemos nosso brinde de casamento.


Ainda não caiu a ficha que era um casamento surpresa realizado pelas amigas! Já que não poderão comparecer ao casamento em Bahrain, porque não fazer um aqui?

Brinde
Alianças de Pombinhos

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Chá de Lingerie da Ana Paula

Bolo de Lingerie
Chá de Lingerie da Ana Paula




Dama de Copas e Viúva Negra
Alguns doces engraçadinhos























Chocolates de Lingerie
Pra fazer o chá de panela você precisa ter casa, o que não é o nosso caso ainda. Ainda não começamos a reforma em Bahrain e o apertamento no Brasil está em fase de procura.
Então minha mãe sugeriu fazer um chá de lingerie, assim reunimos as meninas e os presentes serão lingeries.

Como o dia escolhido caiu no dia 31 de outubro, resolvemos fazer a festa a fantasia, tema Halloween. 
Eu estava vestida de dama de copas e minha mãe de viúva negra.
O chá é só para meninas, então meu irmão ficou encarregado de levar o noivo para sair enquanto fazemos a farra em casa.


Lembrancinhas paras as convidadas
A arrumação da casa da dindinha começou cedo às quatro, bolo, petiscos, docinhos em formas divertidas, banner, lembrancinhas. Os convidados começaram a chegar as sete/oito.
Quem não veio de fantasia tem direito a uma maquiagem, que era pra ser assustadora (halloween) mas acabou sendo fofa, panda, gato, corações e estrelas...


No início da festa, as meninas começaram a me perguntar como ficamos noivos, como foi a proposta, como foi a festa de noivado, mas com tantas interrupções que não consegui terminar a história...


Boutique Sexy
Umas nove horas chega uma surpresa, uma demostração de uma boutique sexy (nome chique para sex shop) com direito a compra de ítens e lingerie. Umas dez horas chega outra surpresa, uma drag queen, fazendo demonstrações sensuais, mas na sua maioria engraçadas.

Convidada Especial
Depois que as surpresas foram embora foi decido que eu iria fazer um desfile de lingerie e tirar fotos com a pessoa que me deu de presente. Mas aí quem chega de surpresa na porta: o noivo, irmão, primo, amigo!

Foi um corre-corre, segura a porta, gritaria, esconde noiva, gargalhada esconde lingerie!
Corri pra me vestir novamente de dama de copas para o noivo não me ver vestida com os presentes.


Varal com os presentes
 Mas com a chegada dos meninos, colocamos músicas e a sala virou uma pista de dança.
Dançamos desde Ivete Sangalo (cantora favorita do noivo) até músicas árabes para ambientar o casamento.









Com os "strippers"
Os meninos falaram que quando estavam chegando no corredor do prédio, encontraram as meninas da boutique e a dragqueen e avisaram que agora era a hora dos strippers!
Resumindo foi uma ótima e divertida noite, com as meninas e meninos!
OBS: Não consegui terminar a história do noivado até o final da festa! Quem sabe escreverei um post sobre ela.

domingo, 5 de outubro de 2014

Preparativos para o Casamento

Essa semana fizemos 1 ano de noivado e agora faltam 80 dias para o casamento!
A festa vai ser bem simples, só para família e alguns amigos mais próximos. Até porque a passagem é bem cara e não podemos pagar para todas as pessoas que gostaríamos que fossem (seria mais caro que o casamento no Brasil que queremos evitar).

O visto para brasileiros também não era fácil, pois teríamos que emitir um visto de negócios e fazer reservas em hotéis caríssimos. Agora a partir de outubro, parece que o visto é emitido na entrada com o pagamento de 5 dinares, o que facilida bastante a nossa vida. A ideia é alugar uma casa ou apartamento para os convidados brasileiros.
Nossos convidados teram a grande oportunidade não só de participar de um casamento no mundo árabe, como conhecer uma família e cultura locais bem diferentes da nossa.

O vestido de noiva ficará pronto no final de outubro, sapato já comprado. O hall, decoração e o bufê já estão escolhidos. Em outubro/novembro fecharemos as últimas pendências.
Comecei um site do casamento, onde família e amigos podem enviar mensagens e fotos para os noivos.

Depois da festa, iremos fazer uma viagem até a Turquia, que não será a lua-de-mel oficial, pois decidimos aproveitar esse passeio com os amigos.



Clique aqui e veja o Site do Casamento.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

8 coisas que mudaram ao viver "pelo mundo"

Estava de bobeira olhando o facebook e passei por um artigo sobre "8 Things that changed once you've lived overseas" (8 coisas que mudaram quando você passou a morar no exterior" e resolvi adaptar um pouco e fazer a minha própria lista.

1. Estou sempre aprendendo uma nova língua
Desde o primeiro dia de trabalho estive me esforcando pra entender o inglês do treinamento e o sotaque estrangeiro de mil nacionalidades diferentes falando esse "mesmo" inglês.
Depois as outras línguas locais com alfabetos diferentes sempre me interessaram e tentava aprender o que dava. Tentei aprender uns idiomas locais indianos e depois o árabe (ainda em andamento). Acho que meu cérebro não tem capacidade de armazenar tantas informações, então quando volto pro Brasil sempre esqueço umas palavras em português. Como se fala isso em português mesmo?


2. Minha vida está sempre dentro de malas
Eu achei que quando eu fiz as malas pela primeira vez e saí do Brasil, que não ia voltar tão cedo, até fiz muitas despedidas de amigos e famílias. Bobinha.
Devido à possibilidade de mudar de país a qualquer momento e as férias a cada 6 semanas, não só passei a ser super eficiente em fazer malas mas também a levar apenas as coisas mais essenciais e uma mala cada vez menor (tirando as muambas de vez em quando pros amigos). Meu irmão diz que sou tarada por malas.
Ganhei experiência sobre diferentes companhias aéreas e aeroportos, o peso máximo pra dispacho de malas, tamanho e peso de bagagem de mão, eficiência para esvasiar os bolsos e não ser parado na segurança de aeroportos.
As vezes me irrito um pouco, porque tudo está dentro de malas, mas na verdade, sei lá, tenho uma sensação de liberdade de poder ir a qualquer lugar.


3. Conversões de moedas estão sempre na cabeça
Trabalho em um país que tem uma moeda, recebo salário em outra, viajo para Brasil e Bahrain com frequência e sem contar as viagens menos frequentes de férias. São no mínimo 5 moedas na cabeça e no applicativo do celular. O google também converte bastante pra mim, não posso esquecer de falar que lembro das siglas de cada uma dessas moedas (brl, usd, bhd, omr, gbp, etc)
Sempre que compro algo, por exemplo um vestido: "Esse vestido custa 50 reais ou 21 dólares ou 7.5 bahraini dinares ou 7.7 omani ryals. Nossa como está mais barato aqui do que no Brasil!"


4. O conceito de normal e o estranho ficou um pouco diferente
Toda cultura é diferente, o jeito de vestir, comer, falar, pensar. Quando chego num lugar novo e acho algo estranho, um pouco tempo depois percebo que eu era o estranho. O jeito de ver o mundo muda. O diferente passar a ser mais interessante, o pensamento com menos preconceitos, o olhar aberto a outras visões.

5. O tempo passa de maneira diferente
Fico confusa tanto com os horários de diferentes fusos tanto com o tempo em meses e anos. Meu ano é divido em 5 férias e 6 turnos de trabalho e não em 12 meses. Quando converso com as pessoas do trabalho sempre falo nas férias anteriores, férias seguintes, primeiro turno do ano e não setembro, outubro ou mês seguinte. Também não sei o que é final de semana ou dia de semana. Até porque final de semana onde eu trabalho é sexta e sábado.
Viajar pra diferentes continentes em 3 semanas realmente deixa qualquer um confuso e com relógios desatualizados. Quando volto ao trabalho sempre tenho a "sorte" de olhar um relógio que ainda estava errado, seja um dos dois celulares ou do pulso e tomo um susto na madrugada porque já é hora de levantar! Mas era só o fuso horário central dos Estados Unidos e não o fuso do Oman.


6. A palavra rotina não faz mais parte do meu vocabulário
Definitivamente não sei mais o que é rotina. Dormir na mesma cama por mais de 2 dias é luxo. Saber o dia correto que irei tirar férias também. O pessoal não entende quando digo que não sei que dia irei chegar, porque eu realmente não sei! Meu trabalho também não tem muita rotina e estamos sempre viajando pelo deserto dependendo da disponibilidade do cliente. Não sei o que irei fazer na semana seguinte, se terei internet disponível ou irei dividir quarto.


7. Nada parece impossível
Coisas que eram muito difíceis pra mim como falar inglês, falar em público (em inglês), pedir informações para estranhos na rua, comer comidas estranhas e feias, falar árabe...
Ainda estou me esforçando com o árabe, mas cada vez acho menos impossível.


8. Sou diferente
As pessoas que passam pelo nosso caminho deixam marcas. Algumas coisas que eram muito importante antes não são tão importante agora.
Eu não sabia que quando comecei essa aventura de aprender novas linguagens e culturas eu ia aprender tanto sobre mim mesma.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Férias na Malásia

Depois de um infinito regime de trabalho de 6 semanas, finalmente as férias chegaram. O ônibus de Fahud a Muscat é um alívio, como se todas as preocupações ficassem pra trás e portas abertas para o descanso.
Passamos rapidamente no escritório em Muscat para deixar uns documentos e agendar os voos. Voo para Bahrain na mesma noite e passeio para a malásia em 5 dias.

Foi ótima a estadia em Bahrain na casa da família do Ahmed, fui muito bem vinda como sempre, paparicada e mimada com mil comidas gostosas.
Só faltava comprar o vestido para o casamento da Alyaa e encontrar meu sapato que esqueci por lá no ano passado. A irmã do meio do Ahmed, Esra, tem um talento natural em ajudar comprar roupas e vestidos. A primeira loja e o primeiro vestido que ela olhou e mostrou, foi o que eu mais gostei dentre os outros e o escolhido para o casamento (sem contar que o preço também estava muito em conta).

Próxima parada: Malásia!
Casamento Alya & Majin
O Casamento da Alyaa foi em duas partes, uma recepção na casa dela e uma recepção em um salão de festas. 
 Na casa dela chegamos um pouco atrasados, já que estávamos mortos da viagem, mas chegamos a tempo do jantar e de tirar umas fotos com o casal. Na casa dela acontece a cerimônia, onde eles dizem "sim" e assinam os papéis.

No hall chegamos até cedo de mais e tivemos tempo de procurar no google a tradução do menu do jantar que estava em cima da mesa.
O casamento foi lindo! A Alyaa estava uma  princesa e no discurso do pai dela (que foi em malay e inglês!) ele homenageou a gente que veio de longe (Bahrain, Oman, Brasil) para prestigiar o casamento. Ela fez dois videos que passaram num telão no salão, o primeiro era a história de como eles se conheceram como um filminho e o segundo fotos deles desde pequenos até quando eles se conheceram. Quando aparecem as fotos com as meninas de Marmul, eu chorei! Adorei as homenagens.

Depois do casamento aproveitamos para passear um pouco pela cidade e também decidimos visitar um amigo do Ahmed em um lugar no meio do nada (Miri) pois ele ia embarcar para um trabalho offshore. Passamos o dia com ele e no dia seguinte fomos passear em no Parque Nacional de Niah para visitar umas grandes cavernas. Não sabia que a gente ia precisar andar uns 5km só pra chegar lá!


O passeio foi bem interessante, já que nas cavernas quando desligamos as lanternas fica tudo escuro e vimos vários morcegos e pássaros. Os ninhos desses pássaros são conhecidos pelas suas propriedades medicinais e vários trabalhadores locais escalam as paredes da caverna para coletá-los. Um kilo de ninhos pode ser vendido por até 4 mil dólares. Os ninhos são usados para fazer sopas, uma iguaria da culinária local. Mas eu  não acho muito apetitoso uma sopa feita de ninho que foi nada mais nada menos que vômito e cuspe do pássaro!

domingo, 12 de janeiro de 2014

Retrospectiva 2013

2013 foi um ótimo ano, de grandes mudanças, grandes viagens, grandes conquistas e muito crescimento.

Começando pelas mudanças, fui transferida pra base de Fahud em julho que acabou sendo ótimo para meu crescimento profissional. A minha tão esperada e suada promoção chegou em setembro.

As viagens foram cinco, começando pela diferente experiência na Tailândia em março, meu churrasco de aniversário em maio no Brasil, uma super rápida viagem aos Estados Unidos em Julho, as férias não planejadas em Bahrain em setembro e o relaxante verão no Brasil em dezembro.

A passagem de ano não foi tão inspiradora assim. Estava no meio do deserto, com muitos problemas e muito frio. Longe de tudo e de todos, sem créditos ou internet pra ligar pro Brasil. Era um mau humor contagiante que provavelmente fez todos aqueles problemas ficarem maiores.

Mas dois dias depois, quando voltei para a base do trabalho de campo, nos reunimos em um restaurante (chamamos de francês porque tem boas "french fries") e recuperei um pouco o mau humor. Meu chefe falou que essa era a minha virada do ano, pois eu não estava na festa do dia 31. Foi bem descontraído e rimos bastante ao perceber que todos os chefes estão "em forma" (de barril só se for).

Sei que não podemos ter tudo na vida, por isso temos prioridades. Escolhi ter esse trabalho diferente, curtir  minhas 5 férias por ano e viajar o mundo, mas não dá pra conseguir todas as datas festivas... Tenho que ceder um pouco.

Agora fica mais fácil pois tenho um companheiro para viajar o mundo comigo.